domingo, 5 de fevereiro de 2012

Roubo ao Instituto de Botânica de São Paulo


Para começar o post de hoje, alguns trechos dos noticiários:

"A Polícia Civil de São Paulo está investigando o roubo de três coleções de livros raros sobre a flora brasileira, que foram levados do Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, na zona sul da cidade."
Fonte: Último Segundo.

"“Eles já sabiam o que queriam”, disse Vera Bononi, diretora do Instituto de Botânica, em entrevista ao Estadão. Durante a abordagem, os criminosos apontaram a arma para o bibliotecário Allan Freire de Lima e disseram que estavam ali por causa de uma encomenda internacional.
Foram levados até os livros e roubaram 11 volumes de Flora Fluminensis, publicada originalmente em 1827, escrita pelo frei José Mariano Velloso. Outros dois volumes das obras Sertum palmarum brasiliensium, de 1903, de João Barbosa Rodrigues, e Bambusees, de 1913, escrita por F.G. Camus.
As obras raras estavam guardadas em uma sala com chave. A segurança havia sido reforçada porque, no ano passado, um ofício enviado pela Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro informava que detentos de um presídio fluminense tinham uma lista de obras raras de botânica a serem roubadas. As conversas foram interceptadas pelos federais e repassadas aos diretores do Instituto de Botânica de São Paulo."
Fonte:  O Eco.

"Segundo o funcionário, as obras roubadas são referência em botânica e têm valor incalculável. "São obras que têm muitas ilustrações de botânica. A importância delas é que são obras originais e não cópias. Espero que as obras sejam recuperadas", declarou, ainda bastante assustado com o drama pelo qual passou."
Fonte: G1.

Resolvi começar o post de hoje com trechos relatando o assalto ao Instituto de Botânica de São Paulo, no dia 2 de fevereiro. Alguns aspectos do assalto chamam atenção: primeiro que, provavelmente, foi um crime encomendado no exterior; segundo que já era conhecido o interesse no roubo das obras raras; terceiro que a única medida tomada foi reforçar a segurança; quarto que de nada adiantou, e obras de valor inestimável foram levadas, fazendo algum colecionador maluco ou algum fanático por plantas feliz.
Não há muito o que comentar sobre isso. É revoltante, mas acima de tudo, me passa uma sensação de impotência. Já se sabia do interesse nas obras, mas nada de muito relevante pode ser feito quanto a isso. Era só questão de esperar virem atrás das obras e "ver no que dava". Realmente, um grande exemplo da nossa impotência frente à criminalidade.
Lamento não pelo valor monetário do roubo, mas pela perda do conhecimento histórico e científico ali contido. Havia alguma outra opção mais efetiva para aumentar a segurança das obras? Talvez. Mas, infelizmente, em um país em que nem jurados de morte têm a proteção que precisam, não acredito que obras ameaçadas de roubo fossem foco de atenção da segurança pública. Só resta esperar que as investigações tenham mais sucesso do que o reforço na segurança das obras.
Para denúncias sobre o paradeiro das obras, ligue para:

-Instituto de Botânica de São Paulo - (11) 5073-2860 e (11) 8787-1414.
-Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo - (11) 3133-3000.
-Disque Ambiente - 0800 11 3560.

Saiba mais:
Assaltantes levam livros raros do Instituto de Botânica (Instituto de Botânica de São Paulo).
Livros raros são roubados do Instituto de Botânica de SP (O Eco). 'É uma encomenda internacional', disse ladrão a funcionário de instituto (G1).

Um comentário:

  1. Prezada Silvania, boa tarde!

    Conheça uma novidade em Botânica:

    http://dinolitebrasil.blogspot.com.br/2012/06/modernidade-chegou-botanica-atraves-do.html

    Muito obrigada, abraços!

    ResponderExcluir

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